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Sabrina Lisboa

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Procrastinação, perfeccionismo e medo do fracasso: 3 máscaras da autossabotagem

Escrito por Sabrina Lisboa • 14 Maio, 2025

Você já se viu adiando uma tarefa importante por horas, ou dias, mesmo sabendo o quanto ela é essencial? Já deixou de começar algo novo por medo de não ser bom o suficiente? Já exigiu de si um nível de perfeição tão alto que acabou paralisado?
Se respondeu “sim” para alguma dessas perguntas, você provavelmente já conheceu de perto a autossabotagem.

Autossabotagem é o conjunto de comportamentos que você repete, consciente ou inconscientemente, que te impedem de atingir seus objetivos e viver com plenitude. Ela não aparece batendo à porta dizendo “oi, vim te atrapalhar”. Ela vem sutilmente, camuflada. E, muitas vezes, as máscaras mais comuns são a procrastinação, o perfeccionismo e o medo do fracasso.

1. Procrastinação: o adiamento que alimenta o medo

Procrastinar não é só falta de organização ou preguiça. É, muitas vezes, uma forma inconsciente de proteger-se da dor de falhar. Ao adiar uma ação importante, você evita lidar com o desconforto de um possível erro. O problema? O alívio é temporário, e o sentimento de culpa acaba sendo ainda maior depois.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), sabemos que a procrastinação está fortemente ligada a crenças disfuncionais, como “se eu não fizer perfeito, é melhor nem começar”. Identificar essas crenças é o primeiro passo para quebrar o ciclo.

2. Perfeccionismo: quando o ideal se torna prisão

O perfeccionismo costuma ser visto como uma virtude socialmente aceitável. Mas, na prática, ele pode ser um dos maiores inimigos da ação. Pessoas perfeccionistas frequentemente vivem sob a pressão de nunca errar. Resultado? Paralisação, desgaste emocional e autocrítica constante.

O perfeccionismo é uma armadilha cognitiva. Ele gera padrões inatingíveis e, ao não atingi-los, você reforça a sensação de incapacidade, perpetuando o ciclo da autossabotagem.

3. Medo do fracasso: a trava invisível

Por trás de muitas decisões não tomadas está o medo do fracasso. Esse medo pode estar associado a experiências passadas, rejeições ou críticas. Na tentativa de evitar dor, a pessoa evita agir, mesmo que essa escolha inconsciente custe seus sonhos e metas.

O medo do fracasso, quando não elaborado, molda decisões, escolhas de carreira, relacionamentos e até mesmo a forma como a pessoa se enxerga no mundo.

A saída está na consciência e na reprogramação

O ponto em comum entre essas três máscaras é o mecanismo inconsciente de proteção emocional. Mas o que inicialmente parece autoproteção, na verdade, vira prisão.

A boa notícia é que você pode se libertar. Não é mágica, é processo. É preciso entender, questionar e reprogramar os pensamentos que mantêm esses padrões. A psicologia oferece ferramentas valiosas para essa jornada. Você pode começar com uma escolha diária: a de se observar sem julgamento e agir com consciência.

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Cuide da Sua Mente Como Você Merece! Aqui, no blog, você encontra ferramentas práticas baseadas em TCC e evidências científicas para transformar desafios em conquistas. Compartilhe com alguém que também pode se beneficiar desse conteúdo, porque bem-estar mental é um direito de todos. Até a próxima terça, com mais estratégias para uma vida que vale a pena ser vivida!